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A lua está se afastando da Terra

  • Foto do escritor: AQUAMAR
    AQUAMAR
  • 16 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

O satélite da Terra está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos.


A lua está se afastando da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano.


E graças ao pouso na lua da missão Apollo, da Nasa, entre 1969 e 1972, podemos medir essa distância com incrível precisão. Em três das missões, os astronautas deixaram no satélite unidades retrorefletoras cheias de pequenos espelhos.


Esse afastamento se deve à fricção entre a superfície da Terra e a enorme massa de água que está sobre ela e faz com que, ao longo do tempo, a Terra gire um pouco mais lentamente sobre o seu eixo.

Para cada ação há uma reação igual e oposta. Esta é a terceira lei de Newton.

A Terra e a Lua são unidas por uma espécie de abraço gravitacional. Então, à medida que o movimento da Terra diminui, o da Lua acelera.


E, quando algo que está em órbita acelera, essa aceleração o empurra para fora.


A distância da Lua afeta nosso planeta de várias formas. Para começar, à medida em que a Terra gira mais devagar, os dias ficam mais longos.

Além disso, os invernos serão muito mais frios e os verões, muito mais quentes.


E se a força gravitacional da Lua torna-se mais fraca, as marés na Terra não serão tão acentuadas. No entanto, mesmo sem a Lua, existiriam marés - ainda que suaves - pelo efeito do Sol.


No entanto, nenhuma dessas consequências deve preocupar: as mudanças são sutis demais para que possamos testemunhá-los.


E muito antes que isso aconteça, o Sol vai se expandir até virar um gigante vermelho e engolir, no processo, a Terra e seu satélite. Não há necessidade de se preocupar. Ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos para isso acontecer.

 
 
 

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